Lembramos que se trata simplesmente de uma enquete, “não é em hipótese alguma pesquisa eleitoral”. Lembramos que nossas enquetes não são pesquisas oficias apenas pesquisa de opinião pública, não podendo ser utilizada ou divulgada em outros veículos de comunicação ou como instrumento de campanha. Por ser aberta a todos, onde podem votar, pessoas que não tem o titulo de eleitor em Cuiabá ou ainda não o possuem..

quarta-feira, 16 de abril de 2014

PRENDIZ Grampo flagra vereador João Emanuel e advogado Eduardo Mahon debatendo sobre vídeo polêmico


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O Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) interceptou, no dia 28 de novembro de 2013, uma ligação entre o vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD) e o seu advogado, Eduardo Mahon, em que o parlamentar indica ter acesso ao vídeo onde aparece “negociando” uma licitação com uma empresária do ramo gráfico em Cuiabá. Neste dia, houve a primeira fase da "Operação Aprendiz".
No áudio, João Emanuel pergunta ao advogado se tem como pegar o vídeo que estava no escritório dele. O objetivo seria mostrar o vídeo ao deputado José Riva (PSD) e ao governador Silval Barbosa (PMDB) que estariam preocupados com a repercussão do material. 
A falta de acesso ao vídeo foi um dos motivos para a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro suspender a sessão extraordinária que seria realizada ontem, com objetivo de votar o relatório da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá pedindo a cassação do parlamentar. 
A gravação foi entregue pelo MCCE (Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral) num recurso pedindo que a desembargadora reconsidere a decisão de suspender a sessão. “A magistrada, que foi induzida ao erro, acaba colocando por terra todo o trabalho da Comissão de Ética da Câmara”, assinalou o advogado Vilson Nery, membro do MCCE.  
O advogado de defesa de João Emanuel, Eduardo Mahon, negou que o vídeo citado seja todo o material utilizado pelo Gaeco como prova para a deflagração da Aprendiz. “O que tinha no escritório eram gravações feita por reportagens da imprensa que divulgaram a todo momento este vídeo”, frisou.
Além disso, Mahon explicou que a investigação feita pelo Gaeco não tem relação com os trabalhos da Comissão de Ética. Ele disse que, na prática, a Comissão de Ética deveria entregar o vídeo para que o vereador formulasse sua defesa. 
Mahon ainda questionou a legitimidade do MCCE em ingressar com a ação na Justiça. “O MCCE não é parte interessada nesta ação”, explicou.
Veja a íntegra do diálogo entre João Emanuel e Eduardo Mahon:
João Emanuel – Doutor Eduardo?
Eduardo Mahon – Fala.
João Emanuel – Aquele vídeo está lá no seu escritório?
Eduardo Mahon – Tá lá.
João Emanuel – É porque eu queria pegar aquele vídeo e mostrar para o Riva e o Silval, que eles ficaram preocupados e tal...
Eduardo Mahon – Ah sim. Eu vou te dar o telefone e você vai ligar para o Roni. Eu vou te dar o telefone só um segundinho. (mudo)... Anota aí... Ele é o cara que abre e fecha o escritório.
João Emanuel – Ok. Vou ligar agora para ele. Um abraço.
Eduardo Mahon – Feito. Até mais.

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